O sol quando se está só
Faz dó no meu coração
O dia acaba em pó
Que vem da não-ação.
Uma tristeza desigual
Aprofunda-se em ares.
E respiro o necessário
Para não acumular males.
Queria estar como não estou
E pra onde vou
Não sei
Sei apenas onde parei.
Não queria sentir-me tão só
Mas nem sol, nem ar
Tiram da minha garganta o nó
Atado por amar.