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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Curitiba Cinérea

Tem alguma doçura no céu cinéreo de Curitiba
Vem do desejo, que em minha boca saliva.

Tem algum aconchego no ar frio que me atravessa
São nuvens e gotas das minhas próprias promessas.

O céu cinéreo, o ar frio, o desejo e as promessas...
Tudo isso me atravessa, mas o que fica

São apenas néctares de poesias, assim como essa.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Quando vem a noite

Quando vem a noite
Os versos começam a vibrar no me peito
Entre vontades e goles de chá
Componho rimas, do meu jeito...
Quando anoitece,
A lua aparece segurando um machado,
Quebrando tudo o que foi 
Durante o dia trilhado.
E o passado se esvanece.
A noite representa meus fins:
Meu presente, esmagado entre
O que foi e o que vai ser,
A lua não me deixa estar ausente.
Nessas noites... em quase todas as noites
Quando olho pela janela e vejo
O vento sacudindo as árvores,
 - Noites que interrompo o silêncio
Com canções que me emocionam - 
Permito que a lua me atinja
Com seu machado!
Para que eu possa renascer amanhã
Com o coração  enfim desabrochado.

Que assim seja, todos os dias (:



segunda-feira, 9 de novembro de 2015

o que em mim é verdade?


O que em mim é verdade?
Foi o que me perguntei, aos 27 anos de idade.

as pedras, sobrepostas umas as outras
formam cachoeiras onde a água corre

a água corre e escorre
escorre pelo meu corpo
salvando-o de toda poeira
revelando pintas, cicatrizes
e poeira vira poesia.