Páginas

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sociedade

Sobrepujante aos meus anseios,
Prelúdio dos meus atos:
Sociedade que intermedeio
Num estranho formato.

Mais nego que aceito tais laços
Complexamente
Atados, ditados, fundamentados
Em liberais caricatos.

As escolhas são aparelhadas.
O enredo, pre-determinado
A felicidade fatigosa,
Retalha o dominado.







segunda-feira, 3 de junho de 2013



Construí um horizonte com todo o descuido de uma sonhadora.
 Fiz girar meu universo em promessas saídas de bocas e bocas
Que anunciam libertações, transformações – Pudera Canhões!
Fiz cindir no espaço versos e adversos, customizei-os,
Conforme meus gostos e desgostos. Afastei-me num ritmo seguro
E calei o grito mais confuso. Grito de quem não sabe a origem do grito.
De quem desconhece os motivos de fazer, de amar, de ser.
Procurei nos acordes das gerações que já passaram
Lições para viver. Quando percebi onde eu estava, temi
Continuar morrer. Mas vivo: pois me persegue aquele horizonte,
Envolto na perfeita guerra (sub)objetiva. Que faz voltar à vida.
Que faz nascer minhas idas e vindas:

Nasceu uma liberdade triste
No meu coração, e no seu pensamento.
Um mundo se fecha para Você!
Mas muitos outros serão abertos...