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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Meus companheiros

Meus companheiros,
Com quem compartilho soluços de todos os tipos,
Transmitem a paz mais simples, que beija
Meus olhos com lágrimas doces, de quem ama.
Invocamos por libertação, cujas formas projetadas
Em nossas faces, e ruídos, e linguagem,
São distintas pela evolução das espécies.
Louvamos os peixes a desfrutar o mar!
Queremos salvá-los ou comê-los
Mas nunca vende-los.
É o encontro dos selvagens com a civilização
Num prisma da não racionalidade técnica, mas do coração
Nossa toca é moderna, mas transitamos
Na materialidade da história.
O cão, o gato, o homem, numa opressão alegórica.
Meus companheiros não oprimem.