Páginas

quinta-feira, 20 de maio de 2010

sem tentar disfarçar LIBERDADE, pois na luz do dia ou da noite, (ah...) o tempo não passava e saía por aí:
apenas para andar
apenas para olhar e pensar
Sem dinheiro sEm rumo seM idade.
O tempo não passava para ela, mas passava para o tempo: ainda é cedo, mesmo já tendo sido tarde... O tic-tac variando no compasso das batidas da bateria, as guitarras gritavam: ELA era livre!!! não podia ver novidades sem agarrá-las e se diluir-se em encantos, pois as novidades eram tão atraentes quanto o vento do sul.. e foi assim que, quando ela olhou para dentro e viu seu corpo mergulhado num mar de cores e fantasias inexplicáveis, a música que ele emitia penetrava nos poros DELA que já era uma viciada.

Ela morreu há pouco tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário