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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Epitáfio da artificialidade estética

Da artificialidade estética vejo-me distante, cada dia mais
A ponto de profe(rir) um breve epitáfio:

Jaz sem paz uma beleza postiça
E seu funcional sustentáculo, o exibir.
Viveram brevemente neste corpo
Que busca qualquer coisa que não
seja apenas SER.

Dorme na eternidade o desejo de parecer ser
algo que se assemelha a inexistente perfeição.
Vai com "deus" cingir outro ser que não seja eu.

Forja puljante ser. Bota abaixo bocaina.
Morreu a artificialidade estética
Que
mesmo
incipiente

Assombrava-me
Empurrei-a, conscientemente, morro abaixo
E sai cantando, dançando, qualquer música
experiMENTAL. Velei as aparências.
(H)álgum tempo.