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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Não é de chá quente que eu preciso

Que frieza! Sinceramente, quem precisa de um chá quente em noite fria, se quem faz o chá consegue deixar a noite mais fria ainda. De que importa ter cravo e canela, se não tem eu e você. Você! Teus olhos amargos já nem mais fazem meu coração chorar, teus olhos estão tão longes dos meus. Eu poderia escrever livros e livros sobre teu olhar, que desde a infância temo e conheço como nenhum outro olhar.
Ontem cheguei em casa tão plena, e o chá que me oferecestes, ah... quis jogá-lo contra a parede e gritar. Dizer pra você que não é disso que eu preciso, que, na verdade, não preciso de muitas coisas que não sejam vitais. Queria que fosse um engano e um absurdo o fato de você estar fria e fechada, de tuas mão passarem tão longe dos meus cabelos.
Nem sei se sinto saudade da infância.. mas sinto falta do nosso amor, e de quando teu chá bastava para calar meu coração.

Um jardim de pedras consome
O espírito de uma mulher
Que não sei se um dia
foi feliz...

Ela nunca me disse!

E o pouco que ela disse, não me convenceu.

O que é felicidade?

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