A carta nunca chegou...
Vida vulgar que te mantém imóvel no canto
Envolto num falso amor e nas falsas verdades
Aconchega-te nessa falsidade, como se fosse um manto
Esse manto é o manto da morte! Tenho dito.
Existes como existe as peças de porcelana
Um acessório a mercê da poeira
Esquecido nos primeiros dias da semana
Funciona esteticamente descartável. Que pena!
Tens uma vida cheia: cheia de nada
E ainda anda nas ruas como quem tem pressa
Mas a pressa é de uma consciência violada.
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