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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Indignações...

O que podemos conseguir com o isolamento? Como podemos falar numa proposta do fim do imperialismo burgues se preferimos nos aquietar frente as lutas, pois nos importamos mais com "instituições" do que com o que deve ser feito. Cuidado, muito cuidado conserva, e acho que não é isso que queremos. Acredito que não sejamos tão vulneráveis frente aos encantos da manutenção da ordem tal como ela é, nem de tão fácil infectação de idéias absurdas contra a vida, dos homens e da natureza. Se ser comunista é desistir então eu desisto de ser comunista, pois virar as costas para tudo o que está acontecendo, e coisas que podemos abraçar tão forte, pela certeza de que aquilo pode nos ajudar na guerra contra o capitalismo, contra o consumismo e todos seus símbolos e expressões. Mas não, camarada. Ainda não. Ainda existe dentro de mim um grito que defende o comunista resistente, combatente. O comunista que procura nos livros, nos jornais, na realidade, nas conversas, em tudo o que olha e o que vive, posicionando-se sempre em prol de uma sociedade socialista, colocando-se assim em postura contrária, opositória a conservação do que queremos que acabe e sabemos que um dia acabará, que pensa em hipóteses de que a derrubada do Estado Burguês aconteça: e essa procura não é ingênua, é estratégica. Pasmo e entristeço ao ver a conivência aos jogos políticos bem como ao perceber a apatia e a rigidez com a qual ela é mantida, pairar entre os comunistas. Não não, meus senhores.

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