Confesso sobre a inércia que me assombra,
Sobre as dúvidas que me afrontam,
Sobre as minhas premissas.
Tropeço, demasiadamente,
Naquilo que nego.
Permaneço anestesiada, as vezes,
Pelo meu ego.
E prego palavras que formam
Um instrumento que assola
Essas insistentes verdades.
Inutilmente faço versos
Pra aliviar as contradições que
Compõe minha ira.
Tudo que parece escuro
Iluminado vira.