Páginas

terça-feira, 30 de julho de 2013

O eu que eu nego

Confesso sobre a inércia que me assombra,
Sobre as dúvidas que me afrontam,
Sobre as minhas premissas.

Tropeço, demasiadamente,
Naquilo que nego.

Permaneço anestesiada, as vezes,
Pelo meu ego.

E prego palavras que formam
Um instrumento que assola
Essas insistentes verdades.

Inutilmente faço versos
Pra aliviar as contradições que
Compõe minha ira.

Tudo que parece escuro
Iluminado vira.