Que importam as cores das flores se mal posso vê-las?
O vento? Que é? Muitas coisas importam mais que vento e flores aqui:
Aqui não há nada que me atraia,
Tão somente as oposições de tudo daqui.
As fugas possíveis. As desimportâncias.
O equilíbrio... não há, mas há quem o busque. Senão todos.
Aqui, as buscas são mercadorias:
- Comprei meditações, passei fé no cartão!
A ciencia protocola absurdos que inovam a opressão.
Empresas ofertam equilíbrio.
Eu rio. Eu passo.
Não há equilíbrio, há negação da busca.
A busca sim importa, mas aqui é probído.
Não posso buscar, mas tenho desobedecido.