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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Aqui

Que importam as cores das flores se mal posso vê-las?
O vento? Que é? Muitas coisas importam mais que vento e flores aqui:

Aqui não há nada que me atraia,
Tão somente as oposições de tudo daqui.
As fugas possíveis. As desimportâncias.

O equilíbrio... não há, mas há quem o busque. Senão todos.
Aqui, as buscas são mercadorias:

- Comprei meditações, passei fé no cartão!
A ciencia protocola absurdos que inovam a opressão.
Empresas ofertam equilíbrio.

Eu rio. Eu passo.

Não há equilíbrio, há negação da busca.
A busca sim importa, mas aqui é probído.

Não posso buscar, mas tenho desobedecido.